Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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terça-feira, 19 de setembro de 2017

São Tomé

Parecia não haver qualquer hipótese de abancar no mercado de São Tomé. As bancas estavam cheias e sujas não davam sequer para pousar o caderno, de pé, seria um verdadeiro estorvo para o corrupio de centenas de pessoas, bancos para sentar, obvio que também não. Acabei por pedir um a uma peixeira no lugar mais nauseabundo de todos. O desenho lá foi saindo por entre as gentes, sustendo a respiração, procurando corredores de visão que por instantes se abriam para logo se fecharem entre o visível e o que se adivinha.

5 comentários:

USkP Convidado disse...

Muito bom!
Dá para imaginar tudo até as cabrinhas aos saltos no mercado!

Fefa

nelson paciencia disse...

Volto a fazer-te uma vénia.

Teresa Ruivo disse...

Grande tanga João: fizeste isso com uma perna às costas, porque és o mestre do "entre o visível e o que se adivinha" :))) E ficou lindo!

Lurdes Morais disse...

Gosto tanto!

Marcelo de Deus disse...

Incrível